quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mensagem da Presidenta da nova Diretoria da AAPP

Salta,
numa ensolarada manhã de fins de outubro de 2011.

Prezad@s colegas asociad@s da A.A.P.P.,

O motivo desta e-missiva é agradecer o apoio recebido pela nossa chapa. Vai também um agradecimento especial aos colegas que seguem na diretoria, guerreiros e guerreiras que nao estão cansados e seguem nos apoiando com sua experiência, porque muitos de nós que integramos a nova comissão diretora somos marujos de primeira viagem e desconhecemos de questões formais ou ainda não temos muito jogo de cintura para enfrentarmos a conjuntura política relacionada à nossa área profissional, especialmente no cenário nacional. E também expressamos com sensibilidade um agradecimento aos colegas de gestões anteriores, os alicerces na memória associativa, gente boa que fundou a AAPP e já a pensou, lá na minha querida Niterói; sonharam eles por todos nós. Agora, vocês de alguma maneira nos transferem a responsabilidade de dar sequência ao movimiento associativo; saibam que estaremos pedindo ajuda, conselhos (e talvez uma ou outra vez uma levantada de ânimo, faz parte…).

Da nossa parte é claro que esperamos responder às expectativas geradas. E já estamos empenhados nisso. Conto para vocês que estivemos com Lucas Gordillo em Tucumán na segunda-feira passada, num seminário sobre integração regional que foi uma iniciativa da Escola Normal junto a uma comitiva de professores de espanhol de Cascavel. Era uma atividade prevista anteriormente mas que soma-se ao nosso projeto de conhecer mais a fundo a realidade do interior do país para buscar a integração regional no nosso coletivo.
Por isso a demora no envio destas palavras que concentram o sumo do nosso obrigado, obrigada.
Mas é isso, a estrada nos chamou primeiro e trata-se de ser algo ambiciosos e estar em todas as partes que nos seja possível e de ir atrás, um pouquinho, do “impossível” também, ainda que seja na boleia do caminhão... Com nossas experiências em instituições de natureza diversa, vamos ter muito que conversar; como comissão, esperamos escutar a tod@s. Precisamos seguir armando o quebra-cabeça da situação do português no país.
Pessoalmente, expresso o meu gosto por escutar histórias. Isso quer dizer que vou esperá-las. Talvez caia nas nossas caixas eletrônicas ou na página da AAPP uma ou duas histórias por semana, quem sabe, bom demais, sobre a situação do Português na sua escola, ou na cidade ou província que mora. Ou então um depoimento pessoal, onde nos reencontraremos com as nossas histórias próprias. Histórias e estórias de gente que estão instalando algo novo, jovem, quase adolescente: histórias do Portugués na Argentina, ainda quando já sentimos nos nossos corpos que há muita perseverança nesse percurso.
Geruza